sexta-feira, 15 de maio de 2020

TREINAMENTO RESPIRATÓRIO E ASMA

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) há cerca 235 milhões de asmáticos no mundo.
Trata-se de uma doença que crônica que causa inflamação das vias aérias. Sua origem é desconhecida, mas acredita-se que os principais fatores são genéticos e ambientais.

Os seus sintomas são bem característicos:

- Falta de ar;
- Sensação de "aperto" no peito;
- Tosse;
- Chiado no peito;
- Dificuldade para respirar;
- Respiração curta.

Existem alguns fatores que são considerados gatinhos, ou seja, quando o portador entra em contato com essas substâncias, podem ter os sintomas exacerbados, são eles: ácaro, fungos, animais de estimação, cigarro, poluição, etc.
A asma não tem cura, o que o paciente deve sempre fazer é controlar os sintomas evitando contato com gatilhos que exacerbam a doença e mate-la controlada, muitas vezes com a ajuda de medicamento.

O impacto dessa doença é grande para saúde pública.

O DATASUS aponta que no Brasil há mais de 120 mil hospitalizações por ano por conta da asma, sendo a maior parte delas ocorridas na região Norte e Nordeste.

Mas o que devemos fazer para o portador ter uma qualidade de vida melhor?

algumas dicas:

- Manter-se longe dos agentes causadores;
- Ambientes sempre ventilados;
- Não interromper o tratamento medicamentoso sem orientação médica;

Você sabia que o treino muscular pode te ajudar?

Aparelhos com carga linear, como o POWERBreathe, fortalecem seu músculo inspiratório, entre eles, o principal músculo: o diafragma!
Estudos revelam que o Treino Muscular Inspiratório reduz o uso de medicação em 51%, melhora a eficiência dos músculos respiratórios, e principalmente melhora dos sintomas, um importante marcador para melhora de qualidade de vida.

Vamos treinar?



 






segunda-feira, 11 de maio de 2020

PAPEL DA FISIOTERAPIA FRENTE A PANDEMIA

A Fisioterapia, uma ciência milenar.

Desde muito tempo, sabe-se que os homens já buscavam formas de reabilitação e analgesia, mas foi no século XX que começou-se a pensar na reabilitação como forma de integração à sociedade, quando soldados que lutaram nos campos de batalha se feriam.

Somente em 1951, o primeiro curso de Fisioterapia foi criado. Já em 1969, a profissão foi legalizada. Desde lá, vem sendo desenvolvidas técnicas para melhora de qualidade de vida e recuperação dos pacientes.

Durante a pandemia do COVID 19, a profissão vem sendo cada vez mais importante, e  a  área merecidamente reconhecida como veículo importante no pré, pós e durante o acometimento pelo coronavírus.

Já sabemos, apesar do curto período que a doença foi descoberta, que o fisioterapeuta pode atuar em várias frentes:
  • Prevenção: orientando e assistindo pacientes nos exercícios respiratórios e físicos, com o objetivo de manter-se ativo durante a quarentena e prevenção para evitar agravamento de processos patológicos que gerem necessidade de um atendimento mais complexo;
  • Dentro da terapia intensiva: o fisioterapeuta está na linha de frente para cuidados respiratórios, cabe também a ele a assistência a casos mais graves e mobilização precoce do paciente acometido, mesmo sendo essa uma doença nova e com poucas evidências científicas concretas.
  • Período de reabilitação: Sabe-se que a doença promove, em alguns casos, problemas pulmonares que necessitam de cuidado, hora também do Fisioterapeuta atuar com excelência para melhora da capacidade pulmonar, musculatura respiratória e retorno as atividades de vida diária.

Gostaríamos aqui de enaltecer e agradecer o trabalho do Fisioterapeuta, sem eles tudo ficaria mais difícil.
Vamos valorizar os profissionais que estão nos ajudando durante a pandemia! Gratidão!!

Segue artigo que desenvolve alguns dos papéis do Fisioterapeuta.


segunda-feira, 27 de abril de 2020

DESEMPENHO MUSCULAR RESPIRATÓRIO EM DOENÇAS INFECCIOSAS

Artigo recente pulicado na revista The American Journal of Medicine, em Abril de 2020, traz uma pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Fisioterapia da Universidade de Illinois, em Chigado, que avaliou o desempenho do músculo respiratório durante a pandemia.

Temos escutado incansavelmente que o COVID 19, popularmente conhecido como Coronavírus, é uma infecção altamente perigosa, que sobrecarrega o sistema de saúde igualmente entre classes altas e baixas. Relatos mostram que os casos mais graves apresentaram maiores complicações em paciente com comorbidades, como a obesidade, cardiopatia, diabetes, tabagismo, idade avançada, doenças cardio metabólicas e pulmonares. Nos pacientes obesos, por exemplo, ocorre um aumento do consumo de oxigênio em cerca de 14%, e a demanda imposta pelo músculo respiratório em 3 vezes.

A avaliação da musculatura respiratória é um aliado para prevenção de futuras complicações, principalmente quando a fraqueza muscular vem associada a dispneia. Para tanto, uma importante ferramenta é o PowerBreathe kh2. Ele possui manuvacuometria, podendo avaliar a PImax dos pacientes, geralmente feito através de 3 manobras inspiratórias . O mais interessante é que avaliamos em tempo real a área sobre a curva, diagnosticando a fraqueza muscular facilmente e rapidamente. No aparelho também temos outra opção de avaliação da musculatura respiratória, o S Index: essa medida é exclusiva dos aparelhos PowerBreathe, fazendo uma relação entre pressão e fluxo, portanto durante a execução a válvula fica aberta, tornando o exercício facilmente realizado. Nos gráficos também é possível verificar em tempo real se o paciente está dentro do padrão de normalidade ou possui fraqueza muscular instaneamente durante a execução da manobra inspiratória.

O treinamento muscular inspiratório também é relatado como importante prevenção de complicações respiratórias. Usando um aparelho com pressão linear, com protocolos de treinamento de 30 a 80% da Pimax, os benefícios são largamente descritos em nossa literatura: melhora de capacidade respiratória, dispneia, tempo e custos de hospitalização. Aparelhos como o moderno powerbreathe Plus Medic, possui uma tabela de carga linear que se inicia apenas com 3 Cmh20 , podendo ser utilizado no paciente mais debilitado, com incremento de carga de 6 em 6 Cmh20.


 Treinar o músculo respiratório é urgente e necessário! Utilize a tecnologia a favor do seu paciente!

O objetivo deste documento em perspectiva
é discutir o papel potencial do desempenho muscular respiratório sob a perspectiva do
pandemia do coronavírus. Também fornecemos um modelo teórico de gerenciamento de pacientes para rastrear
comprometimento do desempenho do músculo respiratório e intervir se identifi

quarta-feira, 22 de abril de 2020

OBESIDADE E RESPIRAÇÃO

Temos recebido muitas informações sobre o COVID 19. Algumas informações dão conta que umas das comorbidades que mais atinge os casos fatais é a obesidade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 57% dos mortos abaixo de 60 anos eram portadores de obesidade.
Essa doença caracteriza-se por ser crônica, onde há excesso de gordura corporal, infelizmente os portadores dessa patologia  cresce a cada instante no mundo.
O excesso de peso promove alterações corporais e metabólicas importantes: no sistema cardiovascular, metabólico e respiratório.

Mas por que a obesidade afeta tanto nossa respiração?

Segundo Luciana de Costa Melo e outros a função pulmonar adequada depende do funcionamento harmônico das estruturas que compõem o sistema respiratório. Em indivíduos obesos, alterações estruturais da região tóraco-abdominal levam à limitação da mobilidade diafragmática e do movimento costal, ambos essenciais para a mecânica ventilatória adequada. Além disso, o tecido adiposo é um órgão endócrino e parácrino, que produz grande número de citocinas e mediadores bioativos, gerando, em indivíduos obesos, um estado pró-inflamatório, que está associado ao hipodesenvolvimento pulmonar, atopia, responsividade brônquica, risco aumentado de asma e modificações dos fenótipos para essa doença.
O excesso de gordura também causa um aumento do volume ao redor da traqueia, comprimindo a garganta e tornando a respiração mais difícil, principalmente durante o sono.

A prevenção da obesidade pode ser feita da seguinte forma:
  • Controle nutricional da alimentação;
  • Consultar o médico para saber se não há alterações como o hipotireoidismo;
  • Manter uma rotina de exercícios;
  • Controlar o stress.
  • Manter uma rotina de exercícios respiratórios.
Previna-se e tenha qualidade de vida!













terça-feira, 14 de abril de 2020

EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS E OUTONO/INVERNO

O período de maior risco de contaminações respiratórias com certeza é o outono/inverno. Período em que mantemos os ambientes mais fechados e menos ventilados. Nesse ano uma preocupação ainda maior, a pandemia de Corona Vírus que se instalou no mundo, proveniente da China. Nos encontramos agora no período crítico maior, tentando com que a doença não se espalhe de forma desornada em nosso País.
Mas como mantermos nosso pulmão saudável e nossa ventilação adequada?


Faça exercícios respiratórios.
 Veja como é simples:

  • Com um cabo de vassoura e as mãos esticadas, faça o movimento de subir os braços e inspire profundamente, ao descer os braços expire todo ar do pulmão;
  • Inspire todo ar possível durante 3 inspirações curtas até encher os pulmões, segure o ar por 3 segundos e solte lentamente;
  • Inspire todo ar possível e depois expire em 3 sopros;
  • Puxe todo ar possível, segure o máximo que conseguir e depois expire normalmente;
  • Se possuir incentivadores respiratórios, é hora de utlizar

  1.  Faça uma expiração profunda, depois inspire com calma, fazendo com que as esferas subam lentamente;
  2. Faça uma expiração profunda, depois inspire de forma rápida e explosiva elevando as esferas rapidamente.



  1. Faça uma expiração profunda, depois inspire de forma explosiva e sustentada.

Com essas atividades, você manterá seu pulmão saudável e ventilado, seus músculos fortalecidos, sua ansiedade controlada!


EXERCITE-SE!





quinta-feira, 9 de abril de 2020

FRAQUEZA MUSCULAR INSPIRATÓRIA GRAVE

Muito tem-se falado que o novo corona vírus, ou COVID 19, afeta mais significadamente o sistema respiratório, causando uma infecção pulmonar grave podendo levar a sepse. Sabe-se também que o paciente que passou por uma experiência de gravidade da doença, pode apresentar uma fibrose, comprometendo e diminuindo a capacidade pulmonar.
Os aparelhos que fortalecem a musculatura inspiratória podem ajudar no processo de recuperação e reabilitação.
Estudos tem sido realizados, mas a maioria dos hospitais que estão trabalhando na linha de frente para o COVID 19 , tem como protocolo o treinamento muscular inspiratório. Segundo estudos científicos ele diminui o tempo de hospitalização, melhora a condição clínica do paciente em ventilação mecânica, entre outros benefícios.
Você pode se perguntar: mas como o paciente grave, já com fraqueza muscular pode realizar um treinamento adequado?
Existem hoje no mercado opções avançadas de treinamento, como os aparelhos da Série K (linha  Powerbreathe Digital - KH2), onde o treinamento ocorre de forma isocinética, com ajustes de carga que vão de 3 a 200 CmH2O, tornando-o mais efetivo e eficiente.
Na linha mecânica há no mercado um aparelho indicado justamente para pacientes bem debilitados ou em ventilação mecânica, o PowerBreathe Medic Plus. O curioso dele é que a carga inicia-se bem baixa, em 3 CmH2O, justamente para pacientes bem debilitados. 
O aparelho possui um espaçador que se adapta facilmente a filtros e traqueostomia. 
Como prescrever o treinamento?
Primeiro devemos avaliar a musculatura inspiratória do paciente, realizada por um aparelho da Série K (KH2) ou um manovacuômetro. Após isso prescrevemos o treinamento, geralmente essa prescrição é de, no mínimo, 30% da PImáx avaliada.
Abaixo seguem modelos adequados a uso hospitalar e tabela de evolução de carga.


POWERBREATHE MEDIC PLUS






Treine a musculatura inspiratória e comprove os resultados!


POWERBREATHE KH2

terça-feira, 31 de março de 2020

COVID 19 E FIBROSE PULMONAR

Estamos recebendo uma gama grande de informações sobre esse novo vírus.
Sabe-se até agora que a pneumonia causada pelo Corona Vírus se comporta de forma diferente. 
Uma de suas principais características é que ela é  intersticial, extremamente danosa ao organismo, causando um processo inflamatório muito grande levando  o paciente rapidamente à sepse.
Assim como disse o diretor do Hospital de Hong Kong Owen Tsang Tak-Yin há pouco tempo, Margareth Dalcolmo, médica cientista da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e Fiocruz, a patologia tem como sequela, em alguns casos, fibrose pulmonar.
Nessa patologia, ocorre uma enrijecimento e diminuição nos tamanhos dos pulmões, gerando diminuição na capacidade pulmonar e sintomas como: dispneia, tosse, falta de apetite entre outros sintomas.
Nesses casos, o treino muscular inspiratório se torna uma importante ferramenta de recuperação pulmonar.
O treino muscular inspiratório é uma forma de evitar a fadiga muscular inspiratória, diminuir ou retardar a falta de ar, melhorar a capacidade ventilatória durante atividades de vida diária e melhorar a qualidade de vida.
Vamos nos prevenir e reabilitarmos de forma correta!

Juntos somos mais fortes!


TREINAMENTO RESPIRATÓRIO E ASMA

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) há cerca 235 milhões de asmáticos no mundo. Trata-se de uma doença que crônica que causa inf...